Fala a língua da mentira o amor
Matam as mãos dos livres
A doce mentira o veneno da vaidade
deseja o bem aos mais fracos
No cu dos mais poderosos
Vai o refresco da inocência
Da multidão cega admiradora
Cheiramos o pó de crianças mortas
Bebemos do vinho da prostituição
acendemos velas pros mortos
atras do vidro fechado do carro
e do preconceito do nosso coração
Crônica da máquina de lavar
Há 10 anos
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