quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

ZzzzZZZZzzzz....

Quem disso que vc sabe!
Somos todos iguais...
Quer um artista burle...
Meio enxoval, meia amarela,
Bho bapoh peh, daco dim dim...
Somos mesmo!
Heroi de tela negra...
Sono? Quem, eu?!

Vá!

Pendure suas chuteiras,
seus saltos, seus autos e baixos.
Seja energia e descarregue-a!
Seja frio, quente, mas não morno.
Grite, fale baixo, diga a verdade! Mate...
Mate a mentira e a falsidade.
Ande na corda bamba da vida,
mas não em cima do muro e nem de olhos vendados.

Fora (d)e Controle

Quero o troco do que é de graça...
De volta o que não é meu, nem seu...
Duvidando do que nem acredito, vou.
Sem culpar, nem par pra dançar,
Vestido da companhia da solidão, estou...
Pronto! estou pronto, agora vou,
Me encontrar no desencontro,
No ponto, desaponto, apareço,
Solto, envolto...

Isolado, preso em pensamentos,
Preso, escrevo pra ser livre,
Palavras livres,
Palavras são livres,
Livres como pensamentos,
nem sei quem sou e nem me importo,
quem sabe quem é?

A maior prisão, nós q fazemos,
e ainda esquecemos das chaves,
e delas precisamos pra sair...
e quem disse que da pra sair!?
sem nem se quer entramos, mas estamos...
dentro e fora de nós mesmos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Mundo...

Meu mundo eu mesmo crio,
Refaço num instante, destruo...
Tendo feitos, feito folha que cai,
Separo, junto o que não quero,
Deixo o vento levar...
Me deixo, na ausência do tudo,
Na beleza dos erros, aprendo...
Querendo algo bom, erro,
Meto os pés pelas mãos, atropelo...

Do meu mundo eu esqueço,
Deixo-o na gaveta, no quarto,
No meu mundo tem gavetas,
Onde deixo mudo, mundos desfeitos...
Onde deixo tudo...
Me deixo, me lanço,
Caio no infinito, eternamente caio...
Sem me preocupar, saio,
Descalço, nú, sem alma...

Sem trauma, sem vergonha...
Louco, na razão, sou solto,
No verbo, trocadilhos, sem regras,
Ando em todas as frases,
Pra me perder em versos,
Pra me ver, conhecer de perto,
Encontrar o longe lugar,
Me perder e me achar.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O escritor...

Veio repentinamente,
Sempre só...
Deixando a dor,
Um ar pesado e seco,
Nao da pra respirar...
Nem levantar, nem pensar.

Passou perto, bem perto,
Deixando a dor,
Levou o bom escritor,
Mas não seu livro,
A historia bem contada,
por ele mesmo ficou...

A dor maior é ser deixado,
Fica faltando o pedaço,
A dor nos tornará forte,
Mas não tao rápido...

terça-feira, 23 de outubro de 2007

A Paz, aqui jaz

Um letreiro sujo,
A mensagem nimguem lê,
o aviso escondido,
Nem pagando pra vê...

Ta escrito PAZ,
Ta sujo, por isso...
Ninguem viu, nimguem vê,
Imundo mundo jaz.

A guerra arde,
"descance você em paz!!"
derrame a lágrima
derrame sangue...

A esperança morre sim,
O patriota vendeu-se,
Sozinho ficou, quem
Na verdade não lutou.

Sujo o letreiro,
A paz, aqui jaz...

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Rime

Amar mais
Esperar mais
Ter mais pra dar
Rir mais
Chorar...
Ter um abraço sempre a mão
Cuidar
Ir um pouco mais longe
Mas, com quem precisa
Ser você e seus defeitos
Mas ser melhor que seus defeitos
Sonhar alto, construa isso
Fazer o bem, rime
Entregue-se por inteiro
Faça amigos... muitos
E seja deles, seu melhor amigo.

eu...

Não sou eu quem sou
Talves nem sou quem dizem
Falam de quem não sou
Quem sou esse eu?

No vai e vem do tempo
me transformo
me formo e me reformo
em algo sempre igual

Fugindo de mim
me encontro sozinho
único e outrora vazio
nas opniões

Nem sou eu
nem sou quem você diz
sou sempre outro
sou sempre o mesmo

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Cega

Fala a língua da mentira o amor
Matam as mãos dos livres
A doce mentira o veneno da vaidade
deseja o bem aos mais fracos

No cu dos mais poderosos
Vai o refresco da inocência
Da multidão cega admiradora

Cheiramos o pó de crianças mortas
Bebemos do vinho da prostituição
acendemos velas pros mortos
atras do vidro fechado do carro
e do preconceito do nosso coração

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Sou Só

Sou outro e no outro
Sou eu quem sou
Na estupidez, no amor
No ódio de ser eu
No som do rancor
Nas misturas, na loucura
Nem sei quem sou

No outro, nos outros
Sou tudo, sou todos
Mas quem sou?
Não me encontro
Nem misturo
Sou trevas, sou luz
Maldade e nu
Desconhecido inimigo
Sou eu, sou só

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Vazio...

Nao sente sozinho em um banco vazio,
Nao me sinto sozinho no mesmo banco,
As folhas nao caem, se tornam livres,
O vento nao sopra, nao passa, se vai...

Dos motivos, nenhum vale a pena,
Só as maos fazem companhia, uma a outra,
Do frio aconchegante e solitario,
O Sol abandona sua cena...

Estar agora e nao estar aqui
É so um abrigo para a reflexão
Pensamentos jogados de lado
do mesmo lado vazio... do banco.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Volte antes de ir...

Temos que ir, mas precisamos voltar...
Voltar ao tempo dos erros e atrapalhos,
Dos traumas e loucuras, momentos inúteis
péssimos dias, dias ruins mesmo...

Não deixe de ir, vá com coragem
Vá rápido, de uma única vez
Mesmo q seja ruim
E se for, aproveite e volte outra vez